Esse blog foi muito importante em diversos momentos da minha vida. Me ajudou a exprimir as minhas angustias, medos, sonhos, sentimentos e mais um espectro de sentimentos que por hora não sei mensurar a dimensão total dele, e talvez nunca saiba. Mas o que importa é que esse blog foi um ponto de apoio em muitos momentos.
Provavelmente irei iniciar um novo blog, ainda sem título e que passará a contemplar assuntos que agora me interessam imensamente. A vida, a morte e as questões que afligem o ser humano, a partir dos meus pontos de vista, calcados em pensamentos dos grandes do mundo, na minha concepção é claro. Quando eu criar o blog, irei aqui deixar o link para que algum leitor esporádico possa ir me visitar lá também.
O blog é pequeno, e nunca o divulguei, justamente por preferir o anonimato, nesse sentido não sou famoso dentro das redes, sou uma gota nesse oceano que é a internet. Contudo, gosto muito de pensar sobre as coisas e de por vezes escrever sobre elas. E o continuarei fazendo.
Um forte abraço a você leitor que me prestigiou com a sua presença.
Tadeu Cosme
Poesias escritas atrás do balcão
A rua é uma escola para quem quer aprender. E nela se encerra as minhas poesias. Pois creio que há muita poesia oculta no cidadão de cada dia, e nas situações cotidianas. É tudo uma questão de perspectiva. Mas cuidado, a rua é imparcial em seus julgamentos.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Desilusão
O que eu passo, não passo, um só abraço
Se o caminho é torto eu faço a curva e desembaraço
Se o caminho é torto eu faço a curva e desembaraço
Tantos becos e vielas, o caminho não é certo
Mas o que resta é o pensamento livre, a minha mente é um trem expresso
Mas o que resta é o pensamento livre, a minha mente é um trem expresso
Sorte ou azar, é tudo consequência do viver, errei, chorei, vou dar a volta e me reerguer
Sempre pedem mais do que podem pagar, a rua cobra e é melhor ter na conta pra bancar
Por que o arrependimento é ilusório, o que já passou, passou
O presente que é tudo, faça ele notório
O presente que é tudo, faça ele notório
Estou ausente, me procurando dentro de mim
A busca é eterna, buscar o auto conhecimento é uma jornada sem fim
A busca é eterna, buscar o auto conhecimento é uma jornada sem fim
E mesmo que a desilusão aconteça
Abraça-a sorrindo e mostre que quem é forte, não caminha só com a sorte
Sempre humilde e tranquilo, sem deixar que a fé desapareça.
Abraça-a sorrindo e mostre que quem é forte, não caminha só com a sorte
Sempre humilde e tranquilo, sem deixar que a fé desapareça.
sábado, 14 de novembro de 2015
O que será?
Qual das palavras que inundam o mundo entrará em meu peito e me fará sentir o que ainda não sinto?
O mundo descreve a cada dia o seu poema, e eu como ouvinte escuto o que me agrada
O que não me agrada não pode ser poesia, é ruído
E esse ruído ecoa em meu ser
Pois é fácil escutar o que agrada, é gostoso para a alma, mas não me completa, não me faz um com a poesia do mundo, fico oco, meio cheio, uma casca sem conteúdo, e por isso choro
Esse choro é agridoce, e escorre pelos meus lábios e me faz sentir o gosto de tudo o que não tenho, mas que poderia ter
E como ter o que não tenho? Não faço ideia, do contrário eu já teria
Sento na soleira da varanda, com meu cigarro e meu vinho e divago sobre o que não vivi
Sobre tudo que poderia ter feito e não fiz, circunstâncias, momentos, desejos, sentimentos...está tudo envolto na fumaça do cigarro e no calor da bebida
Em versos jamais escritos, em palavras nunca ditas, em cada despedida...
O mundo descreve a cada dia o seu poema, e eu como ouvinte escuto o que me agrada
O que não me agrada não pode ser poesia, é ruído
E esse ruído ecoa em meu ser
Pois é fácil escutar o que agrada, é gostoso para a alma, mas não me completa, não me faz um com a poesia do mundo, fico oco, meio cheio, uma casca sem conteúdo, e por isso choro
Esse choro é agridoce, e escorre pelos meus lábios e me faz sentir o gosto de tudo o que não tenho, mas que poderia ter
E como ter o que não tenho? Não faço ideia, do contrário eu já teria
Sento na soleira da varanda, com meu cigarro e meu vinho e divago sobre o que não vivi
Sobre tudo que poderia ter feito e não fiz, circunstâncias, momentos, desejos, sentimentos...está tudo envolto na fumaça do cigarro e no calor da bebida
Em versos jamais escritos, em palavras nunca ditas, em cada despedida...
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Um papo cabeça
Oi!
Oi!
- Sabia que nunca fui sincero com você?
- E isso é jeito de começar uma conversa?
- É a verdade, não quero mentir mais.
- Tudo bem, eu sempre soube de tudo.
Nunca disse pois você precisava descobrir sozinho
- Então, quando eu disse que tudo ia ser diferente, que ia mudar e recomeçar amanhã, você sabia que era tudo da boca pra fora?
- Sim.
- Só isso?
- Não, na verdade tem muito mais. Quer mesmo saber?
- Bom, não sei...
- Então eu me calo.
- Não. O papo está bom. Diga o que há de mais.
- Ok.
Você sempre soube que não ia mudar naquela hora, por que mudar exige ser honesto consigo mesmo, exige olhar para si e dizer a verdade.
- Mas qual verdade?
- Aquela que você tem medo de dizer para si,
Diga essa verdade agora. Agora é a hora de dizer. Diga, diga.
- Não consigo, tenho medo
- A mudança vai acontecer quando você ousar dizer o que têm medo de ouvir.
Não prometo que a mudança que busca irá chegar ao ter a coragem de se abrir para consigo. Mas o caminho começa aí.
- E depois, para onde vou?
- Vamos descobrir junto o caminho. Mas posso lhe adiantar algo
- E o que é?
- Eu sou o caminho. Eu sou você.
Oi!
- Sabia que nunca fui sincero com você?
- E isso é jeito de começar uma conversa?
- É a verdade, não quero mentir mais.
- Tudo bem, eu sempre soube de tudo.
Nunca disse pois você precisava descobrir sozinho
- Então, quando eu disse que tudo ia ser diferente, que ia mudar e recomeçar amanhã, você sabia que era tudo da boca pra fora?
- Sim.
- Só isso?
- Não, na verdade tem muito mais. Quer mesmo saber?
- Bom, não sei...
- Então eu me calo.
- Não. O papo está bom. Diga o que há de mais.
- Ok.
Você sempre soube que não ia mudar naquela hora, por que mudar exige ser honesto consigo mesmo, exige olhar para si e dizer a verdade.
- Mas qual verdade?
- Aquela que você tem medo de dizer para si,
Diga essa verdade agora. Agora é a hora de dizer. Diga, diga.
- Não consigo, tenho medo
- A mudança vai acontecer quando você ousar dizer o que têm medo de ouvir.
Não prometo que a mudança que busca irá chegar ao ter a coragem de se abrir para consigo. Mas o caminho começa aí.
- E depois, para onde vou?
- Vamos descobrir junto o caminho. Mas posso lhe adiantar algo
- E o que é?
- Eu sou o caminho. Eu sou você.
Assinar:
Postagens (Atom)