Tenho andando em falta com muitas coisas...Mas, com esse blog principalmente.
Quando o criei, foi para fins de registros de pensamentos, ideias, poesias e qualquer coisa que me desse na telha.
Atualizava, com bastante frequência. Hoje, estou vacilando nesse aspecto, não por falta de ideias, isso tenho de sobra, creio que principalmente por esquecimento e um quê de desinteresse.
Não, não posso deixar esse espaço em branco por muito tempo, isso aqui é o meu mundo, o mundo da minha mente.
A minha vida mudou, e hoje as poesias não mais serão escritas atrás de um balcão. Mas o sentimento será sempre esse, poesias atrás de um balcão. Pois lá, eu vi a vida, a vida cotidiana, do cidadão do comum. Vivi, ouvi e vivenciei histórias incríveis. Escrevei sobre elas um dia no meu caderno, e quem sabe publicarei por aqui.
Obviamente, isso não é um adeus. Não é uma despedida, é apenas um esclarecimento para quem entra aqui, e para mim também. Para o meu desencargo de consciência e para o blog não ficar parado.
Dedicarei um tempo para escrever tudo o que aprendi no bar, e voltarei aqui para postar.
A rua é uma escola para quem quer aprender. E nela se encerra as minhas poesias. Pois creio que há muita poesia oculta no cidadão de cada dia, e nas situações cotidianas. É tudo uma questão de perspectiva. Mas cuidado, a rua é imparcial em seus julgamentos.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Todo dia
Todo dia ele faz tudo sempre igual
Passos iguais, rotinas iguais, tudo está igual
Todo dia ele pensa em parar
Se esquivar, desvincilhar, se livrar, desigualar
Todo dia ele diz que vai mudar
não muda, muda, mudo...agora ele está mudo
Todo dia ele tenta poder falar
Mas a voz não sai da sua boca, está apenas em sua mente
Todo dia ele tenta poder andar
Mas a perna parou de responder, e ele agora está imóvel, se tornou uma árvore
Todo dia ele tenta poder desabrochar
Mas ele se fechou dentro de si
Todo dia ele tenta poder cantar
Mas ficou mudo, agora não canta
Todo dia ele tenta poder olhar
Mas somente olha para baixo
Todo dia ele tentar poder amar
Mas não ama, por que amar muda. E ele quer ser igual.
Passos iguais, rotinas iguais, tudo está igual
Todo dia ele pensa em parar
Se esquivar, desvincilhar, se livrar, desigualar
Todo dia ele diz que vai mudar
não muda, muda, mudo...agora ele está mudo
Todo dia ele tenta poder falar
Mas a voz não sai da sua boca, está apenas em sua mente
Todo dia ele tenta poder andar
Mas a perna parou de responder, e ele agora está imóvel, se tornou uma árvore
Todo dia ele tenta poder desabrochar
Mas ele se fechou dentro de si
Todo dia ele tenta poder cantar
Mas ficou mudo, agora não canta
Todo dia ele tenta poder olhar
Mas somente olha para baixo
Todo dia ele tentar poder amar
Mas não ama, por que amar muda. E ele quer ser igual.
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