terça-feira, 2 de outubro de 2012

Nascer, morrer e não existir

Mãos grossas do trabalho braçal
Cara cansada, vida cansada, rotina cansada e ele cansado
Cinco horas da manhã de pé, para pegar o ônibus às seis, lotado
No ônibus, não dá nem para pensar, o desconforto é tão grande que prende toda a sua atenção
No trabalho, é só mais um. Sem chances de crescer, não estudou
Homem rude, de poucas palavras, mas honesto e com bom coração, e esse é o seu único legado
Pois como a maioria de nós, ele vai nascer, morrer e o tempo fará ele não existir.

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