terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Memórias em vida de um cachorro.





Cachorro tem memória?
Acredito que sim.
Hoje você está quietinho, deitado no seu canto, olhando pro horizonte. Pensando e Lembrando.
Daquela vez que me viu do terraço e se jogou das escadas de lá de cima pra vim falar comigo, e caiu de costas no chão, te peguei no braço e corri para o veterinário
Lembrando de quando brincávamos de cabo de guerra e de lutinha. E teve aquela vez que a nossa lutinha acabou ficando séria e caímos na porrada pra valer.
Lembra de quando te conheci? Você só dormia na minha cama e quando ficou jovem e tinha que dormir sozinho, só conseguia se tivesse uma peça de roupa minha do lado
E quando eu te levei pra praia e soltei sua coleira pra você ficar mais livre e você fugiu, atravessou a rodovia correndo fazendo os carros freiarem e tudo e eu atrás, correndo que nem louco e gritando. Que susto que me deu.
Você uma vez tentou cruzar, e foi todo grandão e e desengoçado. Não sei se conseguiu cruzar, acredito que sim. Desculpa contar isso, mas você era muito atrapalhado com as cachorras.
E quando tinha que te dar banho? Que sufoco! Você, com todo seu peso, devia ter uns 40 kilos, se jogava no chão e fazia corpo mole, soltando todo o seu peso e eu tinha que ir te arrastando. Isso sem contar as vezes que você resolvia fugir no meio do banho, todo ensaboado e eu tinha que ir atrás pra te trazer de volta, você ficava se escondendo e eu na maior luta pra te levar pro banho. Como você não gostava de banho.
Tinha vez que você resolvia ser folgado e parava na entrada da porta e empacava, pedíamos licença e você fingia que nem era contigo, ignorava mesmo e ficava lá, parado. Tínhamos que desviar de você, por que de sua parte, não havia um movimento sequer.
Mas você sempre foi um ótimo ouvinte, e eu sempre recorria a você para contar tudo o que me chateava, e você ficava lá, na maior paciência me escutando e olhando para mim e as vezes concordando com a cabeça. Você me entendia!
É impossível resumir todos os nossos anos em umas linhas. Mas tudo está vivo em minha memória e na sua também.
Te agradeço por ter estado e por estar ao meu lado todo esse tempo. Por ser esse guerreiro que é. Me sinto feliz por você ter estado e por estar na minha vida, você mora no meu peito.
Eu sei que você está cansado  e quer descansar. Vou deixar você descansar, você merece.
Só saiba que eu te amo cara, você significa muito para mim.
Um dia eu vou descansar ao seu lado, como antigamente.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um beijo cósmico na beira do mar.

Minhas mãos sujas de areia passam sujando seu corpo e limpando seu corpo e minhas mão com a aridez.
A noite cai tomando conta da gente, as primeiras estrelas, os primeiros sons calados do dia.
O Sol de longe vai se retirando, eu olho para ele e sinto seu calor, Tadeu, junto do meu corpo.
É o fim do dia.
Algumas gotas caindo, goteiras no nosso teto, que é o céu, na nossa casa que é a terra, na nossa cama que é nossos corpos comungando.

Uma poesia gentilmente cedida por uma pessoa especial. A. 

Amigo

Meu amigo diz,
Devemos catar qualquer coisa na rua que de poesia.
Tudo é música e palavra, e nós poetas, colocamos a cara pra ser batida.
E eles que são, sei lá o que, vivem por trás ou por palavras que não são suas .....
Acredito também que o que usamos não é nosso, mas parte de nós.
Em verdade, tudo pode ser considerado uma verdadeira contradição.
Fazemos e não fazemos parte de nós.
A outra parte pertence, só deus sabe quem.
Isso é poesia.

Uma poesia gentilmente cedida por um grande amigo, Jair.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

De braços abertos.

De braços abertos, assim ele morreu.
5 tiros.
Não reagiu, não esperava por essa.
Mais uma vítima, mais um corpo.
Mais uma vida que foi embora.
Seu crime ? Morar na favela e parecer suspeito.

Curto e grosso.

Ah, comprei um presente muito caro de Natal!
Foda-se. Perguntei nada, porra.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Atrás do balcão

Tenho andando em falta com muitas coisas...Mas, com esse blog principalmente.
Quando o criei, foi para fins de registros de pensamentos, ideias, poesias e qualquer coisa que me desse na telha.
Atualizava, com bastante frequência. Hoje, estou vacilando nesse aspecto, não por falta de ideias, isso tenho de sobra, creio que principalmente por esquecimento e um quê de desinteresse.
Não, não posso deixar esse espaço em branco por muito tempo, isso aqui é o meu mundo, o mundo da minha mente.
A minha vida mudou, e hoje as poesias não mais serão escritas atrás de um balcão. Mas o sentimento será sempre esse, poesias atrás de um balcão. Pois lá, eu vi a vida, a vida cotidiana, do cidadão do comum. Vivi, ouvi e vivenciei histórias incríveis. Escrevei sobre elas um dia no meu caderno, e quem sabe publicarei por aqui.
Obviamente, isso não é um adeus. Não é uma despedida, é apenas um esclarecimento para quem entra aqui, e para mim também. Para o meu desencargo de consciência e para o blog não ficar parado.

Dedicarei um tempo para escrever tudo o que aprendi no bar, e voltarei aqui para postar.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Todo dia

Todo dia ele faz tudo sempre igual
Passos iguais, rotinas iguais, tudo está igual
Todo dia ele pensa em parar
Se esquivar, desvincilhar, se livrar, desigualar
Todo dia ele diz que vai mudar
não muda, muda, mudo...agora ele está mudo
Todo dia ele tenta poder falar
Mas a voz não sai da sua boca, está apenas em sua mente
Todo dia ele tenta poder andar
Mas a perna parou de responder, e ele agora está imóvel, se tornou uma árvore
Todo dia ele tenta poder desabrochar
Mas ele se fechou dentro de si
Todo dia ele tenta poder cantar
Mas ficou mudo, agora não canta
Todo dia ele tenta poder olhar
Mas somente olha para baixo
Todo dia ele tentar poder amar
Mas não ama, por que amar muda. E ele quer ser igual.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Alguém de passagem.

Fecho os olhos e a única coisa que vejo é o escuro.
Não penso em nada, não sinto nada, não relembro nada, tudo está opaco
Cada respiração é expiração de sofrimento e inspiração de angustia
Sinto o que? Sou o que? Vou para onde?
Na verdade, não importa. O aqui ou o lá, são apenas pontos referenciais
Minutos, horas, dias, meses e anos transcorrem
E a mesma questão, martelando minha cabeça
minha cabeça, minha cabeça, minha cabeça...
Penso demais, sinto demais e sofro demais
Sofro demais, sofro demais e sofro demais...
Força, preciso ter forca.
Forca ou força?
Dúvidas
O que me falta é o que me completa. O que me completa? Paz.
Paz está que não tenho.

domingo, 1 de setembro de 2013

Falha esta que tenho.

Queria escrever mais sobre amor
De todas as poesias que tenho, nenhuma fala de amor.
Aliás, tenho uma que fiz outro dia, talvez a publique.
Mesmo assim, não escrevo muito sobre o amor
Acredito nele, com uma ideia diferente dos demais, ainda assim acreditando
Amor, é tão difícil escrever sobre...
Porém, é um dos sentimentos maiores que há
O amor, aparece de formas várias. Impossível enumerar
No entanto, o habitual e, diria convencional. É o amor entre duas pessoas, de sexo oposto ou não, isso não importa.
Dizem, que o amor está banalizado, prefiro não acreditar
Mal interpretado, diria. Essa conotação lhe cai melhor
Não, não...essa conotação também é falha, creio
Amor, é subjetivo. Cada um ama de uma maneira
Seja ela, mal interpretada, banalizada ou qualquer outra coisa. É amor que sentes, e isso bastasse.
Refiro-me ao amor, a puro amor, sem rótulos, sem preconceitos, sem mágoa, sem angústia, sem medo. Alguém já amou assim?
A resposta para essa pergunta, não sei.
Não pretendo mistificar o amor, ele mistifica-se por si só. Mero coadjuvante, sou
Coadjuvante este, com um desejo apenas.
Exigências e caprichos, na pauta não estão
Singelo, sublime e realista, são características do meu desejo
Amor, o que desejo de ti, resume-se em uma palavra:
Sentir.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Paranóia.

É amanhã, é amanhã...
Assim ele repetia, andando de um lado para o outro, no cubículo que chama de casa.
É amanhã, o que vou fazer? Não estou preparado, poderia ter me preparado, mas não o fiz. E agora?
Plano b, preciso de um plano b. Mas qual é o plano b?
É o plano de qualquer homem sensato.
O suicídio.




Ps.: Essa poesia foi escrita há meses, relutei muito em postá-la. acho ela forte. Mas é assim que as coisas são, fortes.
Resolvi publica-la em homenagem a um senhor que relatou o próprio suicídio de forma sistemática na internet. Ele se chama Martin Manley.
Não quero induzir ninguém a nada.
E deixo aqui as minhas homenagens e os meus pêsames.

É quase isso

No geral, as pessoas são chatas pra caralho.
E entre todas as chatisses do mundo, a única que eu realmente tolero é a minha.
Ninguém diz isso na sua cara, mas você é muito chato!
Só o toleram, por que gostam de você.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Vou fazer um esforço mental para lembrar

Ainda tenho mais umas do Seu Elpídio, escreverei essa semana, assim espero. Para quem não conhece o Seu Elpídio, ele chama todo mundo de moleque, uma figura. E adora beber skol.

Não tenho só histórias dele, conheço outras. Lembrarei, selecionarei e postarei no blog.
As histórias da vida real, são fascinantes e abundantes, todos conhecemos algumas, talvez até vivenciamos.

Seu Elpídio, um homem de fibra.

O moleque, você gosta de histórias mesmo, né?
Vou te contar mais uma, então.
Vem cá, sente comigo na minha mesa.
Olha, essa história não é muito feliz...é a história da minha infância, eu não conto essa história com tristeza, por que estou vivo para conta-la .
Mas vamos lá...

Quando eu era criança, minha mãe não tinha paradeiro certo, ela não tinha casa e eramos muitos irmãos. Por isso, ela nos deixava na casa dos outros, cada irmão com uma família diferente.
Eu era muito maltratado na família que morava. Lá, eu só comia de encher a barriga de três em três dias, que era quando eu ia buscar a lavagem pro porco...
Eu perguntei, com ar de perplexidade: Seu Elpídio, na casa onde o senhor estava, não te davam de comer?
Seu Elpídio respondeu: Até davam, só que era uma refeição por dia, um caldinho de canjiquinha, bem ralinho. Eu comia bem mesmo quando ia pegar a lavagem do porco.
De manhãzinha eu pegava dois baldes e ia até o vizinho pegar os restos da comida da casa. Eles enchiam os baldes e eu ia carregando de volta. Quando chegava em uma estradinha, onde não passava ninguém, eu parava, colocava o balde no chão e metia a minha mão lá no fundo, puxava um pedaço de angu e os legumes que estava no balde, todos já meio roxo e comia, moleque. Comia com muito gosto, era azedinho, até gostava... eu estava com fome, não podia escolher, e tinha que comer rápido para ninguém me ver.
O mais importante era encher a barriga, por que teria que esperar mais três dias, depois daquele.
E aí, moleque, o que está achando da minha história?
Seu Elpídio, não tenho nem palavras para descrever, só de ver o senhor contando essa história, sem tristeza, com um semblante feliz, me deixa sem palavras.
Mas você pensa que acabou? Eu ainda sofri mais naquela casa, moleque...deixa eu volta para a história...
Eu mijava muito na cama, quando era menino.
E os donos da casa não aceitavam, por isso, toda vez que eu molhava a cama eu levava uma surra. E eu molhava a cama todos os dias, e com isso já acordava apanhando de chicote, não entendia muito bem o por que, eu era uma criança, mas eles não queriam saber, me batiam com força, e eu apanhava quieto.
Uma vez, eu vi eles escolhendo na maior naturalidade quem iria me bater no dia seguinte. Fui dormir, rezando para que não molhasse a cama, só que não adiantou, molhei a cama e apanhei da mulher, do dono da casa.
Um dia, minha mãe apareceu, como eu fiquei feliz, moleque! E pensava, é hoje que vou sair desse inferno, passei o dia feliz, com um sorriso no rosto.
Só que na hora de ir embora, minha mãe disse que não poderia me levar ainda, pois não achou casa para morar. E me perguntou se eu estava sendo bem tratado na casa, se comia bem e se apanhava...eu disse que era muito bem tratado naquela casa e que ela não precisava se preocupar.
Moleque, aquilo foi o que mais me doeu. Mentir para a minha mãe e ver ela partindo, me deixando na casa e achando que estava tudo bem.
Se eu falasse a verdade, os donos da casa iriam me matar, tinha certeza.
Ás vezes, ficava pensando e tinha vontade de desistir de tudo, mas eu aguentava, nunca reclamava, tinha esperança que as coisas iriam melhorar. Quando a fome apertava e começava a me sentir fraco, sem forças eu lembrava que faltava pouco tempo para eu ir buscar a lavagem.
Quando chegava o dia de ir buscar a lavagem de porco, eu ficava feliz, animado, pelo menos naquele dia iria apanhar de barriga cheia.
Sabe moleque, eu agradeço por ter tido forças para aguentar aquilo tudo por anos.
É por isso que eu acredito que tem um Deus lá em cima, olhando por nós. Naquela casa, onde eu buscava a lavagem com os restos da comida da casa, morava um tuberculoso. Eu comia a mesma comida do tuberculoso na lavagem, a comida estava quase estragando, já azeda. Pela lógica, era para eu ficar doente, só que nunca fiquei doente, minha saúde era de ferro, nem passar mal eu passava, sobrevivi a tudo isso.
Sobrevivi e estou aqui, vivo para contar a minha história.
Seu Elpídio, o senhor é um guerreiro, me ensinou muito, não posso reclamar de nada, meus problemas são poucos perto do que o senhor enfrentou, muito obrigado, Seu Elpídio!
O moleque, as coisas são assim...o importante é não deixar de ter fé.

Essa é para você, Cabral.

A vida humana para alguns é como se fosse um pedaço de carne podre, só serve para alimentar vermes.
Se vai no hospital se tratar de uma doença, corre o risco de morrer e ficar envolto  em um saco preto na sua maca, como se fosse algo descartável, esperando para ir para o lixo.
Se toma uma dura na calada da noite, e ainda por cima é pobre. Corre o risco de sumir, desaparecer e ser apenas um número nessas estatísticas, que só servem para ilustrar e mostrar o quão na merda estamos atolados.
Se faz manifestação é reprimido violentamente com gás de lacrimogênio, spray de pimenta e porrada. É o famoso tiro, porrada e bomba.
Sinceramente, eu sou mais do que um pedaço de carne.
Eu sou um trabalhador, um estudante, um doente no hospital, um pobre que já levou dura, um brasileiro, mas acima de tudo eu sou uma pessoa que está indignada, cansada de ver tanta coisa errada e ficar inerte.
Qual a imensidão dos meus atos? Não posso mensurar.
Se farei parte dos livros de história? Não sei dizer.
O que posso falar é que cansei.
E que essa luta não é minha e não é sua. Essa luta é nossa, e o que é de todos, não pode ter dono único.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Seu Elpídio

Bom, Seu Elpídio é um senhor muito interessante que eu tenho o prazer de conhecer e de principalmente conversar! Vou apresentar o Seu Elpídio, para vocês.
Ele mora no interior da minha cidade e de tempos em tempos vem por aqui....Ele tem 91 anos de idade, e é completamente lúcido, eu disse COMPLETAMENTE! Sinceramente, nunca vi nenhum senhor de idade igual a ele, ele enxerga sem óculos, ele anda tudo sozinho, e ainda bebe uma cervejinha e não tem UMA ruga no rosto!! O velhinho é incrível!  E é claro, ele tem muitas histórias para contar, e eu como bom ouvinte que sou, me prontifico sempre a ouvi-las, e pensei em compartilhar algumas histórias dele com vocês aqui...Ele gosta de dizer que são causos, e tem para todo gosto....ainda não escrevi as histórias no papel, estão só na minha mente, passarei para o papel primeiro e depois escreverei no blog...
Seu Elpídio, eu sei que provavelmente o senhor não lerá isso aqui, mas essa é a minha homenagem para o senhor, que me fez perceber muitas coisas no dia de ontem, fico grato pela sabedoria que o senhor me transmitiu e principalmente da positividade que o senhor tem.


PS: Isso me deu uma ideia, vou passar a publicar todas as histórias que eu sei e escuto e que considero interessantes aqui no blog...vou dar um tempo nas poesias, ainda escreverei elas, mas vou dar prioridade as histórias da vida real...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Malandragens de Bar.

Vem cá, sente-se....
Vou pedir uma Antártica e dois copos para nós
Quer um tira gosto ? Hoje é caldo verde
Hoje vou te passar algumas malandragens de Bar, não quero você cru, nesse ambiente (grandes merdas)
Bom, vamos lá...

*Como saber quando a cerveja está choca ? (não sabe o que é choca ? retire-se do blog e vá procurar)
Quando ela não faz espuma ao colocar no copo e não tem bolhas de gás, além da coloração amarelo clarinho e do gosto amargo pra cacete
Isso que disse é conhecimento comum, vou ensinar aqui o pulo do gato... você vai saber se está choca antes de colocar ela no copo
Quando você abre a cerveja, ela faz aquele barulhinho (Tsssss), se fez barulho, geralmente está tudo bem
Se não fez barulho, pode ter certeza ou está choca ou está quase choca. Cerveja tem que fazer barulho na hora de abrir, barulho da pressão

*Você entrou no bar, sentiu que o ambiente é sujo, mesmo assim ainda quer beber uma cerveja (VAZA DAI), peça copo descartável. Na dúvida quanto a higiene de qualquer lugar, peça copo descartável.

*Tá com fome, não tem tira gosto no bar ? Não se desespere, veja se eles tem salsicha, sardinha, azeitona em lata ou até mesmo amendoim em pacotinho, isso tudo são ótimos tira gostos improvisados

*Não se pega cerveja pelo meio da garrafa, isso a congela. Segure a cerveja sempre pela parte de cima, pelo pescoço da garrafa. (Se está muito gelada, peça pra molhar a cerveja, as vezes ela congela ao colocar na camisinha)

*Martinhaque é martini com dreher ou cortezano e dreher (o nome pode variar de região para região)

*Vinho com leite moça ?? É pau na coxaaa !! (AuhaHUhauhA)

*Está meio gripado(a), bebe conhaque de alcatrão, mel e limão

*Está com dor de barriga, bebe genebra gelada

*Chapou a noite inteira, acordou com aquela ressaca fdp, bebe um copo de cerveja, isso ajudará a aliviar

Agora meu/minha companheiro(a) de bar, vamos falar um pouco sério...Essas dicas de agora, eu as considero muito importante, muitos não as seguem. Porém, é de suma importância que se tenha ao menos conhecimento dessas "malandragens". Chega de blá blá blá e vamos ao o que interessa

*Evite manter o dinheiro concentrado em um bolso. Procure espalhar um pouco em outros bolsos de sua roupa,  mesmo que tenha carteira, não concentre todo o dinheiro lá.

*Saiba o seu limite com a bebida, e procure sempre manter-se abaixo desse limite

*Sempre que possível, ao sentar numa mesa, evite ficar de costas para a entrada do bar, procure sentar de frente para a entrada (não estou dizendo que você deve algo, mas é que é melhor ver quem está chegando pela frente, isso é apenas uma precaução)

*Se está bêbado(a) evite brigas (Sóbrio também, porra!). Mas se precisar brigar, tente dar o primeiro soco,  de preferência para derrubar o outro doidão, e saia fora dali, a merda vai feder e você está bêbado demais para ter uma atitude racional

*É a sua primeira vez nesse bar? Não fique bêbado nele. Conheça os lugares primeiro antes de chegar enchendo a cara

*Se precisar pegar um ônibus ou viajar, não fique bêbado(a)... tu vai dormir lá dentro e não vai descer no ponto certo, podendo parar muito longe de casa...(Dica de um amigo de bar, o Pescador..mestre em ficar perdido pela cidade bêbado, aehuhuhae)

E a última, que eu considero muito importante (confesso que já errei nela)

*Não fique bêbado(a) longe de casa. Você pode até beber longe de casa, mas não fique bêbado.
Se quer ficar bêbado, beba em casa ou em um barzinho próximo.(Existe muita maldade por aí, sóbrio já é difícil de se lidar, bêbado é pior ainda, por isso essa dica é muito importante).

Essas são algumas das malandragens de bar que eu tinha para passar, não são todas é claro...
Elas são apenas a minha visão das coisas...
Então, você agora está mais esperto(a) .... Agora podemos beber uma despreocupados.



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Tristessa

Já não se gostavam, havia muito tempo
Mesmo assim, coexistiam na mesma casa
O casamento era comercial, para ele representava status de um homem de família, perante os sócios
Para ela, representava status de Socialite e dinheiro
Sorrisos e abraços perante terceiros
Desprezo, olhares frios e respostas secas na intimidade
O sexo, que sempre foi ruim, agora é só uma lembrança amarga
Ela sempre frígida e parada
E ele sempre pensando em si mesmo, e nunca nela, o prazer era somente para ele
Mesmo assim, eles tiveram um filho, que de acordo com o pai não era dele, já que o moleque não se assemelhava em nada com ele
A criança cresceu nesse ambiente de desprezo e ódio mútuo na intimidade  e sorrisos e abraços na frente de outras pessoas
O menino nunca entendeu o porque dessa contradição, e ficava confuso e agoniado por isso
Até que mais velho, estudou sobre a Guerra Fria na escola, e entendeu que era assim que seus pais viviam
Ele aprendeu que a Guerra Fria acabou, com a queda do muro de Berlim
E compreendeu que ele era o muro naquela família, e o muro precisava ser derrubado, para a guerra acabar
O que fazer ? ele pensou....
Eu quero meus pais felizes de novo, e para isso eu preciso sair de cena, mas como ? A solução que ele pensou foram duas. Ou me mato ou fujo, para sempre....
Deixou uma carta com a sua decisão escrita e explicando os motivos daquela decisão para os seus pais
O menino acertou, os seus pais choraram juntos ao lerem a carta e se uniram, não por amor, e sim por tristeza
Agora, não existe mais ódio, desprezo e raiva entre eles
O que existe agora é apenas tristeza.....
Uma profunda e angustiante Tristessa, que os manterá unidos até o fim da vida.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Amante de olhares.

Eu a dominei só com o olhar
Não sei nada sobre ela, e nem ela sabe sobre mim
Só sei que ela passa de bicicleta pela frente do meu trabalho todos os dias
Por apenas um segundo os nossos olhares se cruzam
E foi assim que comecei a domina-la
Ela me olha com um olhar meio espantado e tímido e ao mesmo tempo transparece desejo
Parece que ela não se satisfaz em casa e com isso encontrou em meu olhar o prazer que falta na vida dela
Só que ela tem medo...
Ela sabe que eu serei apenas uma aventura e tem medo de se entregar para mim e se magoar, e ela está certa sobre isso
Mas mesmo assim, ela anseia o meu olhar, ela é submissa ao meu olhar
Naqueles instantes que os nossos olhares se cruzam, parece que nossas almas se entralaçam e fazem amor
E então, ela pedala mais forte e mais rápido para poder fugir disso tudo.

Como chegar e ser bem recebido em qualquer bar.

Bom, deixe-me explanar rapidamente o por que de eu ter criado essa série, "Bares". Bom, temos tutorial de tudo na internet, e não encontrei um tutorial decente para os barzinhos e botecos que tanto frequentamos, por isso me disponibilizei a criar um. Não pode ser o melhor, mas é o único, então....

Essa parte eu falarei, sobre como chegar em qualquer bar e ser bem recebido.

*Antes de entrar em um bar, olhe como está o ambiente pelo lado de fora da porta (pode te poupar de muita coisa)
*Quando chegar em um bar, não seja arrogante
*Quando for pedir a primeira cerveja, levante e vá até o balcão para pedir (Bar, não é restaurante)
*Cerveja tem marca e o atendente não é adivinho para saber o que você vai beber, com apenas a palavra cerveja, sendo proferida por você. (Diga a marca da cerveja, porra)
*Sempre que possível, quando a cerveja acabar, levante-se e vá até o balcão pegar outra (isso te ajudará muito)
*Pare com essa palhaçada de estalar os dedos ou assoviar para o atendente para pedir cerveja (O cara não é cachorro)
*Se está com pouco dinheiro, pergunte o preço das coisas que irá consumir
*Se vai consumir pouco e está com nota alta, pergunte se o atendente tem troco (Essa é clássica, sempre tem um fdp que compra algo de 3 reais e dá uma nota de 100, não seja esse cara)
*Honre a sua palavra com o dono do bar. Ex.: Se faltou um real para completar a cerveja e você prometeu dar o dinheiro amanhã, dê o dinheiro amanhã (muito importante)
*Seja educado com quem te atende no balcão e com quem te serve (acredite, isso é muito importante)
*Se a pessoa atrás do balcão te deu ouvidos, não pense que deve aluga-los por horas, saiba quando está sendo inconveniente
*Como saber quando está sendo chato? Quando a pessoa do balcão não está prestando atenção em você e nem está contribuindo com a conversa, ela está apenas concordando com o que você diz, sem te olhar.
*Lembre-se quem está atrás do balcão conversa com todo tipo de gente e já lidou com muitas situações diferentes, ele sabe ler as pessoas e as suas reações muito bem, dificilmente você irá engana-lo, e quando parecer que está enganando ele pode apenas está te dando corda para depois puxa-la (Para os espertinhos de plantão)
*Não tente dar uma de malandrão, desde o começo você será manjado
*Se quer fazer amizade rápido, pague coisas aos outros (não é muito aconselhável, tem que saber usar essa, explicarei em outras partes)
*E por último, a sua permanência no bar, depende da aceitação do dono do bar. Isso não quer dizer que você deve puxar o saco dele, seja você mesmo e com o tempo as coisas se ajeitam, e você será mais um bebum conhecido da galera.

(Lembrando que isso serve especialmente para os famosos botecos. Restaurantes e bares badalados, nem todas as regras se aplicam)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Série: bares

Vou começar uma série que vai dizer mais ou menos como é a vida em um bar...
Começarei com umas dicas para chegar em qualquer bar...Depois eu começo a posta-las

Uma terrível conclusão

Amigo, quantos anos não te vejo
Pois é, como tem passado ?
Ah, vou bem. Arrumei uma mulher que está rancando o meu coro
Rapaz, que doideira, e como é a mulher ?
Ela é um luxo, faz de tudo na cama, é casada por sinal, mas diz que o marido é um fraco
Você é foda, sempre com essas tretas, já comeu a bundinha dela ?
O que ? É lógico, ela adora
E como é o nome dessa puta, porra ?
Po, ela se chama Catarina, acho que mora na zona sul da cidade. Que loira gostosa aquela !
Nisso, a cara do amigo muda, ele arruma uma desculpa para sair e se despedem
Caminhando e pensando, ele chega a uma terrível conclusão
O filho da puta está comendo a minha mulher.

Um dia no necrotério

A mãe não estava aguentando...
Quem foi no necrotério, limpar e vestir o morto, foi o primo e a tia dele
Levou 4 tiros na cabeça, então teve que fazer autópsia.
Na hora de costurar o crânio, foi feito de qualquer jeito, e ficou aquela cicatriz, tipo o frankenstein
O morto estava sujo de sangue, tinha que ser lavado. Então colocaram ele sentado e começaram a lavar
Como os pontos na cabeça eram frescos,e ele estava com o corpo inclinado, os pontos abriram e um pedaço do cérebro caiu no chão
O primo e a tia, colocaram o cérebro de volta na cabeça, e enfaixaram e amarraram com um gase, terminaram de limpa-lo
Já era tarde, o cemitério estava fechado e só podiam enterra-lo no dia seguinte
Ele morreu no domingo, e só o enterraram na terça-feira
No dia do velório, com o morto dentro da igreja ninguém conseguiu entrar lá dentro, o mau cheiro estava insurpotável
E velaram o morto do lado de fora da igreja.

Efeito Contrário

Caralho, olha aquela menina
Parece um palhaço, com esse tanto de maquiagem

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Eis a questão

Trabalhei, peguei peso e ganhei uma hérnia
Que valor eu tenho ? Acho que nenhum
Se eu encostar, não recebo
Se eu trabalhar, vou me fuder e piorar
Puta que pariu, eu to fudido
Sabe de uma coisa ? Vou tomar uma cerveja.

Um outro amor do passado.

Mulher, que saudade de você...
Demorei a perceber que você gostava de mim, estava enamorado por outra, você me esperou
Eu era bobo, sem experiência. Você era madura e bem vivida. E mais uma vez foi paciente
Lembro da sua boca um pouco carnuda e que se encaixava perfeitamente a minha. Que beijo gostoso.
Passamos a primeira noite juntos, o que já seria marcante, mas a nossa briga no fim da noite, deixou inesquecível. É claro que fizemos as pazes logo em seguida.
Lembro de você me dizer que eramos igual fogo e gasolina, não pode ficar junto que explode. E era exatamente assim, bem intenso.
Mesmo com essa intensidade, eu me mantive um pouco frio e distante, enquanto você se entregava de corpo e alma. E eu sei que essa foi a principal causa do nosso fim.
Peço desculpas, eu tinha medo de me apaixonar e sofrer, como antes sofri
Você sempre pedia uma foto minha, eu sempre neguei, e também nunca pedi uma foto sua, me arrependo de não termos trocado fotos, hoje você vive só na minha memória.
Você sempre me disse que gostava muito de mim, que fui um homem que marcou a sua vida e disse até que me amava.
Eu sempre mantive a pose e nunca lhe disse uma palavra de afeto; a não ser um eu também.
E esse na verdade é o meu maior arrependimento, eu nunca lhe disse que te amei, mesmo em silêncio, e que você foi uma grande mulher na minha vida e eu nunca iria te esquecer.
Mesmo sabendo que dificilmente eu vou lhe ver de novo, você se mudou.
E sabendo que a nossa história realmente chegou ao fim.
Vou te falar o que eu nuca lhe disse
Eu te amo, você marcou a minha vida e eu nunca vou te esquecer.


Dedicado a um amor do passado.

O bar número um, o original.


Essa crônica, estava guardada há muitos meses no caderno, tinha preguiça de digita-la, hoje tomei vergonha na cara e resolvi publica-la, tenho mais duas que publicarei com o tempo.
E assim ela começa:

Há muito tempo, existiu um bar diferente, suas bebidas eram feitas de extratos de sentimentos, e tinha 4 tipos de bebidas: Amor, Maldade, Inspiração e Tristeza.
Todo o tipo de gente frequentava aquele lugar, desde o mais sublime poeta, até o mais vil assassino.
Naquele bar, só existia duas regras, que estava pregada em um quadro de madeira na parede, e elas diziam o seguinte:
1° Nunca misture dois ou mais sentimentos no mesmo copo.
2° Só beba os sentimentos que condizem com o seu estado de espirito.

E é nessas duas regras, que a história de 4 pessoas serão contadas. E elas começam assim...
O barman do estabelecimento, trabalhou ali por muitos anos, mas sempre com a mesma questão martelando em seus pensamentos: e se eu misturar as bebidas, o que acontece ?
Foi quando a oportunidade de testar a sua questão apareceu. Naquele noite ele comandava o bar sozinho, o dono precisou sair para resolver um problema urgente.
Nisso, veio um jovem apaixonado, que por não ter o amor correspondido, se embriagava de amor. O jovem pediu uma dose de amor, porém o barman misturou com o amor, maldade; e o jovem adorou aquele novo sentimento, um calor tomou conta do peito dele e ele se imaginou matando o seu grande amor, e isso lhe trouxe contentamento, uma espécie de alívio, pois agora, ninguém poderia tê-la. O barman, percebeu que um novo sentimento fora criado, resolveu chama-lo de raiva.
Como de costume, chegou o poeta, e pediu a sua dose habitual de inspiração, só que dessa vez, o barman misturou a inspiração com o amor . O poeta bebeu, e sentiu os olhos brilharem e o coração palpitar, um novo tipo de poesia seria criado naquela noite, e o mais sublime dos poemas de amor foi criado naquela noite.
O assassino, percebendo as diversas reações das pessoas ao beber as bebidas, pediu uma dose de maldade. O barman é claro lhe serviu, mas misturou maldade com tristeza, o assassino bebeu, e como se houvesse recebido um tiro, um novo sentimento o arrebatou, ele não sabia que esse sentimento era chamado de remorso, tudo o que ele sentia no momento era um vazio dentro de si, e para onde olhava via os rostos de todas as suas vítimas e começou a sentir mal por ter tirado tantas vidas.
O barman, percebendo que cada vez que ele misturava os sentimentos, as reações eram completamente distintas das costumeiras, ficou muito intrigado e resolveu misturar todos os sentimentos e beber para provar também, e assim ele o fez.
No primeiro gole, ele sentiu como se tivesse bebido uma bola de fogo, não sentiu nenhuma emoção diferente, por isso repetiu a dose, só que nada, colocou dose dupla e bebeu.
Então em um lance muito rápido, sentiu uma explosão de sentimentos. Era tanta emoção que ele mal conseguia andar, e foi cambaleando para frente, tentou falar, mas a língua não correspondia, começou a se frustar, sentou no chão e ali mesmo durmiu.
Foi quando o dono do estabelecimento chegou e viu a seguinte cena: um garoto blasfemando contra a sua amada, um escritor vivendo o ápice de sua inspiração, o assassino chorando no canto e o seu funcionário, durmindo no chão envolto em uma pilha de vômito.
E então ele pensou, eles descobriram a cachaça.

Uma bagatela


Ela é bonita, é faceira, tem um ótimo gingado
Ela diz que você é lindo, e que marcou a noite dela
Ela te encanta, e diz estar encantada por você
Ela te deseja, ela te quer...
E por apenas R$ 100,00 você sai com ela e ganha isso tudo.

Preparando um discurso político.

Se eu for eleito, eu vou roubar pra caralho...
Não, não, pera...
Se eu for eleito, eu vou comprar uma fazenda com 10 mil cabeças de gado...
Não, não pode ser assim...
Se eu for eleito, eu prometo não ligar para as suas necessidades e basicamente me esquecer que você existe...
Não, ainda preciso melhorar...
Se eu for eleito, eu prometo ir para o trabalho com carro do ano e motorista particular, enquanto você pega o ônibus lotado e fica igual sardinha em lata...
Não, precisa de alguns ajustes...
Se eu for eleito, eu prometo que meus filhos terão acesso as melhores escolas particulares e os seus filhos estudarão em escolas sucateadas e quase sem nenhum professor...
Não, isso vai gerar polêmica...
Se eu for eleito, quando um membro de minha família ficar doente, ele será tratado no melhor hospital, enquanto você morre na fila do SUS...
Não, ainda não está bom....
Tive uma ideia, já sei como fazer...
Se eu for eleito, eu não vou roubar, vou cuidar da pecuária, investirei em infra-estrutura para o transporte público, melhorarei a educação e a saúde.
E é claro, não me esquecerei de você, meu nobre eleitor(a).



domingo, 31 de março de 2013

A noite de cada dia

Noite é apenas um eufemismo para minha solidão que insiste em aparecer quando se está escuro
Eu tento mudar-lhe a conotação, mas a palavra que melhor se encaixa é noite
Os ruídos se tornam intenso e tudo que penso parece ecoar nesse mar silêncioso
As vezes não durmo, e as horas que passam tão rápido durante o dia se arrastam noite adentro
Penso, penso e só penso
A vida, meus erros passados, os meus acertos, meus temores e os meus sonhos são mais forte nesse horário  de reflexão
O noturno tem essa mística, que nos faz perceber o quão insignifcante somos diante da vastidão do universo, e mesmo assim somos únicos
Mesmo que eu nunca venha lhe conhecer e mesmo que você também não me conheça, nós existimos
E nos preparamos todos os dias para a chegada da noite.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Seresta a moda antiga

Anos gloriosos que se passaram
Muitas histórias nós temos e estamos contando aqui, nessa mesa de bar
Eu, com meu violão, ele com o tam tam, o outro com o pandeiro e mais um com o afoxé
Relembro cantando as músicas de minha juventude, quanta coisa vi, quanto que eu vivi e nesse momento relembro nitidamente
O coração aperta quando cantam uma música que eu cantei para um grande amor
Ah, os meus amores, foram tantas aventuras e tantos dissabores, mas que agora causa nostalgia ao relembrar
O meu repertório musical é vasto, e assim é a minha saudade
Mas estou feliz, pois tenho meu violão e a minha memória, e agora não preciso de mais nada, a não ser uma cerveja e um cigarrinho.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Um poema Mórbido

Morte, eu tenho medo
Morte, não a compreendo
Morte, as vezes me fascina
Morte, hoje estou aqui, amanhã não
Morte, precoce ou tardia
Morte, por outros
Morte, por si mesmo
Morte, sem distinção de idade, cor ou religião
Morte, o enigma da vida
Morte, por que não me leva logo
Morte, não quero que chegue nunca
Morte, de inocentes
Morte, de culpados
Morte, o nosso destino
Morte, as nossas vidas.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Pensamentos Aleatórios

Não sei se isso é uma poesia ou qualquer outra denotação que queira dar...
O fato é que estou escrevendo isso sem pensar em absolutamente nada
Tudo que vem na minha mente eu escrevo, sem apagar ou consertar, uma improvisação... que merda vai sair não faço ideia
Mas para que me importar, não ganho dinheiro escrevendo, escrevo por que gosto
Nesse exato momento eu entrei em contradição, eu disse que estava escrevendo tudo o que vinha na minha mente sem apagar, e apaguei um pensamento que escrevi....
Você nunca vai saber qual foi esse pensamento, por que eu o apaguei, mas você não liga, não é mesmo ? Eu muito menos...
Se você estava esperando que eu escrevesse sobre coisas aleátorias, como uma cadeira em cima de bujão de gás.... se fudeu, meu pensamento é bem conciso, mas para satisfazer o seu ego mediocre, eu posso escrever sobre pensamentos aleátorios, mas não agora, essa poesia acaba por aqui.


PS: Depois de meses sem olhar essa poesia, nem eu me lembro mais qual era o pensamento. Estamos quites, então.